Em seu segundo mandato à frente da Federação Maranhense de Bilhar e Sinuca (FMBS), o presidente Lourival Marques Bogéa segue consolidando o sucesso de uma gestão moderna e revolucionária. Um trabalho reconhecido em todo o país por promover a integração do Norte/Nordeste à elite da sinuca profissional brasileira.
Neste final de semana (2, 3 e 4 de agosto), a FMBS realizará, em parceria com a Associação Atlética Banco do Brasil (AABB/São Luís), o 6º Campeonato Norte/Nordeste de Sinuca. Nessa entrevista, Lourival Bogéa falou ainda sobre a evolução da sinuca profissional maranhense, os destaques da sua administração e sobre a inédita marcação eletrônica dos jogos do 6º Norte/Nordeste 2019.
Com patrocínio do Governo do Maranhão e Mateus, por meio da Lei Estadual de Incentivo aos Esportes, o evento é uma realização da FMBS e AABB/São Luís, com apoio do Grupo Jornal Pequeno de Comunicação, Golden Shopping Calhau, Mar Doce, Praia Mar Hotel, ServBus, Bus Transportes, Óticas Diniz, Polícia Militar, Centro Elétrico, Fiema e PontesTur.
Jornal Pequeno – Há 9 anos a FMBS transformou a sinuca do Maranhão e a tornou referência nacional. Quais os destaques dessa evolução?
Lourival Bogéa – O destaque maior é o resultado desse trabalho de quase uma década, que, como a própria pergunta já diz, transformou o Maranhão numa referência nacional desse esporte. E isso, posso garantir, é uma unanimidade, refletida no pensamento do próprio presidente da Confederação Brasileira de Bilhar e Sinuca (CBBS), Pedro Rolim, que em todas as ocasiões que esteve em São Luís fez questão de ressaltar essa conquista da sinuca maranhense. Um outro destaque importante é o da perda do medo. Com os diversos eventos trazidos para o Maranhão, nacionais, regionais e com a ida de atletas daqui para participar de torneios e campeonatos ‘lá fora’, deixamos de ver nossos adversários, que conhecíamos apenas de nome, como imbatíveis. As disputas constantes acabaram com o nosso medo, com a tremedeira que dava quando, lá no início, enfrentávamos qualquer uma dessas ‘feras’. Hoje, não; hoje enfrentamos sem medo e muitas vezes conseguimos bons resultados. Por fim, temos o destaque da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, criada pelo Governo do Estado, fundamental nesse processo de evolução da nossa sinuca, por nos possibilitar a realização de grandes eventos.
JP – Entre os resultados conquistados pela FMBS, quais aqueles que mais o emocionaram, que são motivos de muito orgulho para a diretoria?
LB – Posso citar três. A primeira Copa Brasil, realizada na AABB, com a presença dos maiores nomes da sinuca nacional, que teve uma final emocionante, com a vitória do paranaense Noel, de 6 a 5, sobre Jota, maranhense (radicado em São Paulo), numa virada espetacular, depois de estar perdendo por 5 a 0. Um campeonato nacional que fizemos no Shopping da Ilha, em São Luís, quando trouxemos o campeão mundial Jimmy White, num grande esforço não só da FMBS como da CBBS, graças, também, ao apoio da Lei de Incentivo ao Esporte. E o mais recente Brasileiro de Six Red, no Golden Shopping, que tivemos boa participação de atletas maranhenses. Como orgulho pessoal, posso citar uma participação minha num Campeonato Brasileiro (Six Red) realizado em Vitória do Espírito Santo, em que obtive a sexta colocação na categoria Sênior.
JP – O 6º Norte/Nordeste carimba em definitivo o passaporte do Maranhão como um dos principais destinos dos grandes eventos?
LB – Bom, acredito que esse destino já está carimbado, mas, de fato, o 6º Campeonato Norte Nordeste de Sinuca, que faremos na AABB-São Luís, terá uma motivação maior, porque inauguraremos um sistema de marcação sofisticado, com televisores em todas as mesas dando todas as informações possíveis sobre cada partida. É uma inovação importante e que engrandecerá ainda mais esse mega evento que deve reunir mais de 150 atletas do Norte e Nordeste no Maranhão.
JP – Quais desafios e metas a FMBS pretende ainda realizar, às vésperas de completar uma década da sua fundação?
LB – Era nossa intenção realizar, em janeiro, um Panamericano em São Luís, mas isso depende do apoio do Governo do Estado, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Porém, como se trata de um Projeto Especial e entendemos as dificuldades financeiras do Estado, pode ser que adiemos esse sonho. No entanto, ainda vou conversar com o secretário de Esporte, o ex-deputado Rogério Cafeteira, e se ele nos garantir a aprovação desse Projeto Especial, pode ser que façamos esse Panamericano em São Luís do Maranhão.
Diego Emir.
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