terça-feira, 30 de julho de 2019

HU-UFMA realiza atividades de prevenção das hepatites virais


Objetivo é informar sobre controle e diagnóstico dessas doenças que prejudicam o fígado



Mais de 1 milhão de pessoas no Brasil tiveram contato com o vírus da hepatite, segundo boletim do Ministério da Saúde (julho/2018). Pensando no enfrentamento desse problema de saúde, o Hospital Universitário da UFMA (HU-UFMA) realizará nesta quarta, 31, uma ação visando a prevenção e o controle dessas doenças causadas por vírus que prejudicam o fígado, podendo levar à cirrose e ao câncer.


Na ocasião, será realizado teste rápido, panfletagem e palestras com orientações sobre as hepatites virais. As atividades acontecerão das 8h às 12h, na Unidade Presidente Dutra. A iniciativa é do Serviço de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente, com o apoio do Núcleo do Fígado.


Marcado pela luta contra as hepatites virais, este mês foi batizado de “Julho Amarelo” como forma de sensibilizar e esclarecer à população sobre medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento. O Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais é celebrado em 28 de julho. A data foi instituída em 2010 pela Organização Mundial de Saúde, visando metas e ações integradas de prevenção e controle para o enfrentamento da doença no Brasil.


Saiba mais:


No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.


Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites observe se você já se expôs a algumas dessas situações:


Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E);


Transmissão sanguínea: praticou sexo desprotegido, compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B, C e D);


Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B, C e D).


 


Fonte: www.saude.gov.br

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