sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Prefeitura reforça atendimento na Atenção Básica de Saúde


Seguindo a determinação do prefeito Edivaldo para a reestruturação da rede municipal de saúde, a Prefeitura de São Luís está reforçando o serviço de Atenção Básica com o aumento do número de profissionais através de parceria com o governo federal com o Programa Mais Médicos, Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) e Programa Saúde da Família (PSF).

"Uma das nossas preocupações, desde o início da gestão, é com a ampliação da cobertura da assistência básica de saúde. Nosso trabalho tem sido intenso para aumentar o atendimento médico e a qualidade do serviço de saúde que oferecemos à população de nossa cidade", disse o prefeito Edivaldo. 

A rede municipal de saúde conta, atualmente, com 33 médicos e cinco enfermeiros integrantes do Provab e 23 profissionais do Programa Mais Médicos. Além disso, o índice de cobertura do PSF será ampliado na capital maranhense de 34% para 60% até 2017. O projeto para expansão do programa foi apresentado pela Secretaria de Saúde (Semus) e aprovado pelo Ministério da Saúde (MS) ainda no ano passado.

“É um grande avanço no setor da saúde da capital, que promove nesse momento a reorganização, o fortalecimento e a qualificação do atendimento da população nas unidades de saúde. O prefeito Edivaldo se preocupa principalmente com os aspectos do acolhimento da população nessas unidades de atenção básica, de forma que os profissionais possam atender bem, orientar e tratar adequadamente os pacientes”, afirmou a secretária adjunta da Semus, Silvia Viana.

As ações estão inseridas no Projeto de Fortalecimento das Ações e Serviços na Atenção Básica de Saúde e incluem a implantação de 13 Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). Os núcleos são constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas, que atuarão em conjunto com as equipes do PSF. São fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psiquiatras, farmacêuticos, nutricionistas, entre outros profissionais. Os núcleos devem começar a funcionar no início do próximo ano.

Já as equipes do PSF são compostas por um médico, um enfermeiro, um auxiliar ou técnico de enfermagem, um dentista, um auxiliar de dentista e agentes comunitários em quantidades que variam de acordo com o território atendido. Segundo a coordenadora do PSF, Maria de Fátima, o crescimento da cobertura se dará de forma gradativa. Ainda este ano, serão implantadas 18 novas equipes.

Entre outras ações, o projeto prevê estrutura diferenciada para 53 unidades de saúde incluindo o processo de acolhimento dos pacientes e a aquisição de equipamentos. As ações englobam mecanismos de qualificação, formação e capacitação dos profissionais que trabalham nas unidades até a ampliação do atendimento.

Serão ampliadas as ações do Rede Cegonha, Olhar Brasil, Saúde da Mulher, Saúde do Homem, Saúde da Criança, Atenção Psicossocial, Controle do Tabagismo, Controle da Hipertensão e do Diabetes, Erradicação da Hanseníase e da Tuberculose e ampliação da cobertura vacinal. Também será implantado o Programa de Atenção Domiciliar (Melhor em Casa) e será garantido o atendimento odontológico com resolutividade nas unidades básicas.

O incremento do número de profissionais através dos programas do governo federal e as ações para a reestruturação da rede de saúde proporcionam melhor atendimento dos usuários dos serviços municipais de saúde. “Aqui consigo realizar minhas consultas semanais, com um médico que já conhece o meu problema e que me acompanha com muita atenção”, declarou a dona de casa, Irene de Oliveira, 60 anos.

Dona Irene é uma das pacientes do médico José Everton Paiva, um dos profissionais participantes do programa “Mais Médicos”, que presta atendimento no Centro de Saúde da Vila Nova. Ele acompanha com atenção o problema da dona de casa que é hipertensa e necessita realizar permanentemente o controle da pressão arterial.

“Sem dúvida alguma, o foco da atenção básica é de extrema importância porque consegue resolver a maioria dos problemas apresentados pelos pacientes que chegam às unidades, evitando, assim, superlotar os hospitais que prestam atendimento mais avançado. Além do mais, esse tipo de assistência coloca o médico mais próximo da comunidade, das periferias, e proporciona o desenvolvimento de uma relação médico-paciente com mais confiança e amizade”, afirmou o médico.

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