Tenda de triagem urgência e emergência do hospital Santa Filomena em Cantanhede Tec. em laboratório Elionete Sousa, Diretor; Alexandre, Enfermeira; Luana Eduarda, tec. de enfermagem Nilza Fernandes e Ednalva Oliveira
No município de Cantanhede, há 153 km de São Luís, o prefeito Marco Antônio, conhecido popularmente como Ruivo, desenvolve um grande trabalho no sistema de saúde. Segundo os moradores, a unidade de saúde do lugar está sendo destacada como um dos hospitais de pequena cidade que tem o melhor serviço prestado em assistência médica em tempo de pandemia, atendendo à população pelo funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Somente nestes meses, a situação de dor, sofrimento ou desconforto quase simultaneamente em função de um vírus que ainda não tem cura é surpreendente; porém, na cidade de Cantanhede, o temor devastador desta doença letal é visto pelos médicos, enfermeiros e infectologistas, como uma pandemia moderada. Lá, se confere apenas 2 óbitos, desde que começou a surgir os primeiros casos, ou seja, são 941 notificados, 487 descartados, 454 confirmado, 92 ativos e 360 recuperados. São números assim que demonstram o quanto os profissionais de saúde estão empenhados nesta incansável luta, juntamente com o prefeito e o secretário de Saúde. Hoje, todos suspiram aliviados pela responsabilidade que vem tendo a cada dia com os moradores daquele modesto município.
Um dos registros diário e real de como está sendo feito o atendimento em Cantanhede, foi com o titular deste blog, que após sentir os sintomas da Covid-19, peregrinou por várias Upas na capital para fazer o teste e não conseguiu; apenas foi receitado a tomar os medicamentos Azitromicina e Ivermectina, em casa.
O paciente teve que ficar de quarentena sem saber se estava ou não com o vírus. Após o isolamento e sem chance de fazer novamente o teste pelo SUS, em São Luís, recorreu ao amigo e médico Francisco Moraes, que presta serviço em Cantanhede, para que fosse atendido, o qual encaminhou para a enfermeira Luana Eduarda, uma simpatia em pessoa, que recebeu o paciente e juntamente com a técnica de laboratório Elionete Sousa, testaram o jornalista e blogueiro Wilson Caju como negativo para a Covid-19. Indignando, mas também aliviado “Fui desassistido pelo sistema de saúde na capital”, disse Caju.
De fato, muita coisa fica a desejar, pois o problema do Maranhão assim como do Brasil, não é a corrupção e sim a má competência, pois em muitos casos a pessoa não está corrompendo, a maioria das pessoas não está deixando de fazer o que deve fazer como manda as boas práticas e há também uma desorientação geral e um desnorteamento. Todos somos sabedores que a pesar das críticas sofridas, o governo federal tem feito o que pode para suprir a necessidade da saúde no Brasil; porém, somente nestes meses enviou milhões para que fosse repassados para socorrer aos estados e municípios de todo país, e o curioso disso tudo é que se uma pessoa precisa de atendimento nos hospitais da capital, a história muda completamente, a princípio mesmo com todo aparato para o atendimento do público suspeito da Covid, em nenhuma Upa se faz o teste facilmente como assim é feito no interior do estado. Evidentemente, que existem lugares onde os recursos são direcionados para outros fins, sem falar, que cada paciente atendido por médicos cubanos deixa lá na Upa todos dados cadastrados, para que durante a quarentena o mesmo seja acompanhado pelos profissionais de saúde, pelo menos seria o correto, o que não acontece, haja vista que a Secretaria de Saúde tem o controle destas pessoas ; que, mesmo sem ser testada, serviram de números para a estatística. A situação é a seguinte: a pessoa vai padecer de um mal simplesmente por suspeitar que esteja doente, mas em nada comprovado; entretanto, nem sempre é no hospital de uma capital como São Luís que a pessoa chega a ter um atendimento adequado, e para piorar ainda mais quando é atendido os hospitais estão superlotadas, pacientes em macas empilhadas de todo o estado que vem em busca de recursos, e lá estão eles nos corredores, falta de leitos, enfim o caos generalizado naquele serviço que, para a maior parte da população, mostra a deficiência nos hospitais no estado em atender às demandas da população, afinal o hospital deveria ser o principal lugar para nos atender, mas não têm recursos para isso, e quando se fala em um vírus que mata rapidamente a impressão que dar é que faltam médicos e profissionais realmente preocupados em descobrir o que você tem.
E muitas vezes eles não pedem nem um exame sequer para descobrir o motivo da dor de cada pessoa, no caso da Covid, entretanto, ressaltou que o hospital sempre terá papel fundamental, pois, por mais que se construa um sistema forte de atenção domiciliar e ambulatorial, sempre existirão as condições que exigem atenção hospitalar.
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