Grupo do governador Flávio Dino precisa de um nome que mantenha a possibilidade de a eleição de outubro ser decidida em duas rodadas; e acham que a ex-governadora consegue dividir os votos de Eduardo Braide sem ameaçar os palacianos
O núcleo de comando do grupo liderado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) em São Luís conseguiu chegar a 2020 reduzindo o número de pré-candidatos de sua base interessados na sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).
Da profusão de nomes listados até meados de 2019, o Palácio tem neste início de 2020 apenas Rubens Pereira Júnior (PCdoB), como candidato principal, e Neto Evangelista (DEM), que seria a opção alternativa.
Os deputados Bira do Pindaré (PSB) e Dr Yglésio (sem partido), além do jornalista Jeisael Marx, não são levados em conta na listagem dos nomes mais alinhados ao governo.
E o deputado estadual Duarte Júnior é considerado fora da disputa pelo núcleo mais duro do comunismo.
E é exatamente para fechar o buraco deixado pela saída de Duarte – hoje em segundo lugar nas pesquisas – que o Palácio tenta estimular indiretamente a candidatura da ex-governadora Roseana Sarney (MDB).
Para Flávio Dino e seus pensadores, Roseana largaria bem na disputa, com índices entre 10% E 15%, o que geraria a ideia imediata de segundo turno. Os dinistas apostam, no entanto, que ela não teria fôlego para se sustentar na segunda posição ao longo da campanha, garantindo a presença de um deles no segundo turno.
Por isso é que os Leões estimulam, discreta e indiretamente, a permanência de Roseana na disputa.
Ressabiada, a ex-governadora perceberá?!?
Marco D eça
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