País aparece na 106ª posição em índice que leva em conta a percepção de executivos, investidores, acadêmicos e estudiosos da área da transparência. É o pior resultado desde 2012
Segundo a organização não-governamental, é o quinto recuo seguido do Brasil e representa o pior resultado desde 2012. Em 2018, ficou na 105ª colocação. Quanto melhor a posição no ranking, menos o país é considerado corrupto.
O relatório da Transparência Internacional aponta como entraves ao combate à corrupção no País o que classificou como “interferência política” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em órgãos de controle e a paralisação de investigações que utilizavam dados do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão de inteligência financeira que investiga operações suspeitas, que passou a se chamar UIF (Unidade de Inteligência Financeira).
Dinamarca, Nova Zelândia e Finlândia lideram o ranking. Síria, Sudão do Sul e Somália são considerados os países mais corruptos. Entre os países da América do Sul, o Brasil está atrás de Uruguai, Chile e Argentina, e à frente de Bolívia, Paraguai e Venezuela.
O ranking da Transparência Brasil analisa aspectos como propina, desvio de recursos públicos, burocracia excessiva, nepotismo e habilidade dos governos em conter a corrupção. O IPC é calculado com base nos níveis percebidos de corrupção no setor público por executivos, investidores, acadêmicos e estudiosos da área da transparência.
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