“O Coronavírus nasceu na China, cresceu na Itália, estudou na França, fez graduação na Espanha, doutorado nos Estados Unidos... E veio fazer política o Brasil.”
Charge do Caju |
Essa mensagem está circulando nas redes sociais e representa uma pura realidade. As divergências e os recuos de governadores com relação ao uso de hidróxido cloroquina têm dividido opiniões de profissionais da saúde, no Brasil. E o que está claro é que a aplicação desse medicamento, corretamente e no tempo certo evita mortes.
O prefeito de São Paulo admitiu, ontem, em entrevista, o uso do remédio “desde que seja receitado por médicos e por estes acompanhados”. Claro, ou ele quer, também, assumir essa responsabilidade? No Maranhão temos exemplo do prefeito de Santa Rita (70 km da capital) que, como médico, está tratando os pacientes sem considerar a orientação da Secretaria de Saúde do Estado e lá não foram registrados óbitos.
Em São Pedro dos Crentes, o prefeito também médico chega a aconselhar o governador do Maranhão a seguir a orientação do município de Floriano (PI) onde o tratamento segue o próprio protocolo local, e está dando certo: medicamento no tempo e dose certos, usos de máscaras e distanciamento social. Teresina reclama por está tratando pacientes maranhenses com Covid -19, porque os pacientes de lá estão sob controle.
Alguns observadores admitem que se o presidente Jair Bolsonaro tivesse, no início da pandemia, se posicionado contra o uso desse medicamento, os governadores e parlamentares de oposição se posicionariam a favor “porque o interesse deles é 'desgastar' e desmoralizar o capitão.”
Não podemos deixar de reconhecer o esforço do governador maranhense de que, agora, com esse reforço financeiro do Governo Federal, decorrente da crise, ter ampliado as estruturas de saúde do estado. Mas, lembramos que a preocupação de qualquer governo responsável e preocupado com a saúde da população, é priorizar o saneamento básico, condições de trabalho, emprego e instalações sanitárias adequadas no seu estado. Um enorme percentual de maranhenses não dispõe de esgoto sanitário, nem de água para lavar as mãos e nem de comida.
Então, que fique mais uma vez muito claro: na condição de cidadão e de jornalista, abomino a politicalha (lembrando aqui o meu saudoso amigo Celso Coutinho) e defendo o entendimento e o empenho das autoridades num esforço conjunto para combater esse vírus maldito, não usufruir da corrupção na compra superfaturada de equipamentos indispensáveis aos profissionais da saúde e objetivem, exclusivamente, cuidar do povo que os elegeu e lhes deu a condição de abastecer seus palácios com caviar, lagostas, vinhos caros e queixo suíço, pago por nós, o povo.
E procurem não engordar muito.
Faz mal à saúde.
KKKKKKK
Blog do Jersan Araújo
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