Nesta semana, a Prefeitura de São Luís iniciou o trabalho de recuperação asfáltica com injeção por spray em ruas de bairros da capital maranhense. Antes, o serviço foi realizado em trechos das avenidas Litorânea, Holandeses, São Luís Rei de França, Franceses, São Marçal e General Arthur Carvalho. Desde a terça-feira (9), vias de três comunidades receberam a visita dos caminhões que funcionam como usinas móveis. O processo de modernização do serviço de recuperação asfáltica segue orientação do prefeito Edivaldo para garantia da mobilidade urbana.
O primeiro bairro a receber o caminhão foi o São Francisco. Na terça-feira, a Rua 6 recebeu os serviços de recuperação asfáltica com uso da tecnologia inovadora na capital maranhense. Na manhã de quarta-feira (11), mais dois bairros foram visitados pelas mini-usinas. Os trabalhos de recuperação asfáltica foram realizados na via de acesso ao Sá Viana e na Rua do Pimenta, no Olho d’Água.
De acordo com o superintendente de Infraestrutura Viária da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Semosp), Leonardo Falcão, a utilização dos caminhões especiais, só possui vantagens. Ele destacou o curto tempo para a aplicação do composto asfáltico, que é cinco vezes mais rápido do que a forma tradicional.
Além dessa vantagem, Leonardo Falcão citou ainda o quantitativo da equipe que aplica o composto asfáltico com spray, que é formada por apenas duas pessoas; sendo que no serviço tradicional seriam necessárias entre dez e 12 operários.
“Também ganhamos na resistência desse material, com uma durabilidade cinco vezes maior que o composto comum. Fora que o trânsito não sofre interdição durante os serviços, pois dispensamos o uso de caçambas e caminhões de apoio; e diminuímos o risco para a saúde do trabalhador, sem calor excessivo ou emissão de vapor”, ressaltou o superintendente.
COMPOSTO ESPECIAL
O supervisor de Operações da empresa responsável pela manutenção dos caminhões, Régis Nogueira da Silva, detalhou o material do composto asfáltico usado na injeção por spray. O composto produzido pelos caminhões é formado por emulsão à base de água – conhecida como RR2C, pedra brita e granulado de pneus.
“Tudo isso é compactado com o uso de uma liga asfáltica, elaborado a partir de derivados de petróleo. O granulado ou pó de borracha é feito utilizando pneus que são descartados de forma irregular na natureza ou que estão fora de uso”, contou o representante da Ecotech.
Segundo Régis Nogueira, a metodologia é de origem americana e chegou ao Brasil recentemente. O processo de recuperação asfáltica segue etapas pré-determinadas. Primeiro o local recebe um jato de ar comprimido para que fique limpo; em seguida, é aplicada a emulsão, para a colocação da mistura de brita com granulado de pneus.
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