Deputada eleita que aparece na campanha de Bolsonaro representando povos indígenas, Silvia Waiãpi é acusada pelo Ministério Público de usar o fundo eleitoral para fazer harmonização facial no curso das eleições deste ano. A representação da Procuradoria Regional Eleitoral do Amapá tem como base o depoimento de Maite Luzia Mastop Martins, que trabalhou para Silvia Waiãpi como coordenadora da campanha.
‘Cara limpa’
A harmonização facial da deputada federal eleita no Amapá, Silvia Waiãpi, custou R$ 9 mil, tendo sido pago em duas transferências, uma de R$ 2 mil e outra de R$ 7 mil. O responsável pelo procedimento, Willian Rafael Oliveira, também foi ouvido pela Procuradoria Regional Eleitoral e confirmou o pagamento. Segundo a Justiça Eleitoral, Silvia Waiãpi recebeu R$ 126 mil do Diretório Nacional do PL, sendo R$ 100 mil do fundo eleitoral e R$ 26 mil do fundo partidário. De acordo com a prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, Maite recebeu mais de R$ 39 mil pelos seus serviços à campanha.
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