quinta-feira, 7 de julho de 2022

Integração Lavoura-Pecuária-Floresta com grão-de-bico é tema de dia de campo no próximo dia 15 no DF

 

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A Embrapa e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) realizam no dia 15 de julho, a partir das 9h, dia de campo sobre o grão-de-bico em sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) na Embrapa Hortaliças, em Brasília (DF). O evento é gratuito e aberto aos interessados, que devem se inscrever preenchendo o formulário on-line.

O dia de campo contará com três estações, apresentadas por especialistas do MAPA e pesquisadores e analistas da Embrapa Cerrados (DF) e da Embrapa Hortaliças:

- Conceito de ILPF - Luiz Adriano Cordeiro e Luiz Carlos Balbino (Embrapa Cerrados)

- Agricultura de Baixo Carbono e Sistema Plantio Direto de Hortaliças – Elvison Ramos (MAPA) e Carlos Eduardo Pacheco Lima (Embrapa Hortaliças)

- Custos de implantação e potencial da cultura do grão-de-bico – Júlio Cesar dos Reis (Embrapa Cerrados) e Warley Marcos Nascimento (Embrapa Hortaliças)

Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é uma estratégia de produção na qual são utilizados diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais numa mesma área na propriedade. Pode ser feita em cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação, de forma que haja benefício mútuo para todas as atividades. 

Essa forma de sistema integrado busca otimizar o uso da terra, elevando os patamares de produtividade em uma mesma área, com uso racional dos insumos, diversificando a produção e gerando mais renda e emprego – tudo isso de maneira ambientalmente correta, com baixa emissão de gases causadores de efeito estufa ou mesmo com mitigação desses gases.

grão-de-bico é uma das mais importantes leguminosas cultivadas, sendo a segunda mais consumida no mundo, atrás apenas da soja. Pode ser cultivado sob diversos climas, desde o subtropical até o árido e semiárido das regiões mediterrâneas. É originário da região sudeste da Turquia, de onde foi levado para a Índia e a Europa e introduzido no Brasil por imigrantes espanhóis e do Oriente Médio. Mas a produção nacional ainda é pequena, levando o País a importar quase a totalidade que consume, principalmente da Argentina e do México. 

Há uma grande demanda pelo grão-de-bico devido ao elevado teor de proteína. Os brotos podem ser consumidos como vegetais ou em saladas, e os grãos podem ser consumidos verdes, secos e fritos, torrados e cozidos na forma de lanches, doces e condimentados. Os grãos podem, ainda, ser moídos sob a forma de farinhas e utilizados em sopas, pastas e para fazer pães. Quando preparados com sal, pimenta e limão, podem ser servidos como acompanhamentos. 

 

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